quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Bifinhos com molho de mostarda

Quem é que daqui já levou a avó a almoçar fora?

É urgente viver os que estão vivos... porque tudo passa. Restam as memórias. Amarelecidas, ponteadas por intrusões da nossa imaginação, por vezes engasgadas em sobressaltos e lapsos mas as memórias. Até que apareça sem ser convidado aquele crápula nazi, mais conhecido por Alzheimer...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Um lado fixe da vida

Sabem aquelas coisas que uma pessoa já está à espera que sejam boas mesmo antes de experimentar e depois experimenta e confirma que são mesmo boas, muito fixes mesmo e fica com uma dupla sensação de bem estar pela coisa agradável em si e porque se confirmou a sua expectativa...
Isto tudo para dizer que a Playstation é um electrodoméstico relevante, especialmente se tivermos o Buzz.

Eis uma receita para uma tarde divertida:

Aqueça uma televisão em lume brando.
Adicione uma Playstation, temperada com Buzz.
Junte 4 ou mais amigos, boa disposição, reflexos rápidos e bom perder q.b.
Acrescentar comes e bebes a gosto.
Importante: remover os relógios dos participantes.
Advertência adicional: altamente viciante, não recomendado a corações fracos.

INFORMAÇÃO AINDA MAIS IMPORTANTE (por motivos óbvios que a modéstia me impede de revelar): faço anos a 27 Agosto!


domingo, 27 de janeiro de 2008

Crónicas de Hollywood

Ao exemplo de anos anteriores, está a chegar a altura de fazer o roteiro dos Óscares. Eis alguns dos nomeados:

Melhor Filme: Expiação, Juno, Michael Clayton, Este país não é para velhos (No Country for Old Man), Haverá Sangue (There Will Be Blood)
Melhor Actor: George Clooney (Michael Clayton), Johnny Depp (Sweeney Todd), Tommy Lee Jones (No vale de Ellah), Viggo Mortensen (Promessas Perigosas - Eastern Promises), Daniel Day-Lewis(Haverá sangue - There Will Be Blood)
Melhor Actor Secundário: Casey Affleck (O Assassínio de Jesse James pelo cobarde Robert Ford), Javier Bardem (Este País não é para velhos - No Country for Old Men), Philip Seymour Hoffman (Jogos de Poder), Tom Wilkinson (Michael Clayton), Hal Holbrook (O lado Selvagem - Into the Wild)
Melhor Actriz: Cate Blanchett (Elizabeth: A Idade do Ouro), Julie Christie (Away From Her), Marion Cotillard (La Vie En Rose), Laura Linney (The Savages), Ellen Page (Juno)
Melhor Actriz Secundária: Cate Blanchett (I'm Not There), Ruby Dee (Gangster Americano), Saoirse Ronan (Expiação), Amy Ryan (Gone Baby Gone), Tilda Swinton (Michael Clayton)
Melhor Realização: O Escafandro e a Borboleta, Juno, Michael Clayton, Este país não é para velhos, Haverá Sangue
Melhor Argumento Adaptado: Expiação, Este país não é para velhos, A Borboleta e o Escafandro, Haverá Sangue, Away From Her
Melhor Argumento Original: Juno, Michael Clayton, Ratatouille, The Savages, Lars and The Real Girl

A cerimónia de entrega das estatuetas douradas está marcada para 24 de Fevereiro no Kodak Theatre e eu estou um bocado atrasada.

Já espreitei o sotaque russo do Viggo Mortensen (Eastern Promises)... e mais qualquer coisa!
Assisti ao Assassínio de Jesse James mas não sou grande testemunha pois ia adormecendo... Cate Blanchett na revisitação a Elizabeth, sem o brilhantismo do primeiro filme e pelo caminho, fiz uma Expiação, com direito a relembrar as aulas de Fundamentos e as dobras milimétricas do lençol (enfermagem no seu pior!!!)

Um périplo muito fraco mas a maioria das películas nomeadas não estrearam por cá. Aguardamos ansiosamente por um Johnny Depp novamente transfigurado e um George Clooney a precisar de muita atenção, depois do desprezo que recebe na campanha da Nespresso.

MELHORES SKETCHES DOS MONTY PYTHON



OLHA SEMPRE P`RÓ LADO FIXE DA VIDA....


quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Morreu o Cowboy!

Heath Ledger, Actor, Is Found Dead at 28 (4/4/1979 - 22/1/08)

Filmografia: The Dark Knight (2008)I'm Not There. (2007)Candy (2006)Casanova (2005)O Segredo de Brokeback Mountain Brokeback Mountain (2005)Os Irmãos Grimm The Brothers Grimm (2005)Os Reis de Dogtown Lords of Dogtown (2005)O Devorador de Pecados The Order (2003)Ned Kelly (2003)As Quatro Penas Brancas The Four Feathers (2002)Depois do Ódio Monster's Ball (2001)Coração de Cavaleiro A Knight's Tale (2001)O Patriota The Patriot (2000)Duas Mãos Two Hands (1999)10 Coisas que Odeio em Ti 10 Things I Hate About You (1999)



Lá está... a culpa é do Xanax!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Insanidade

É meia noite e quarenta e cinco minutos, estou à frente do computador e vou fazer manhã (equivalente a dizer: vou acordar às 6h50 com umas olheiras de meio metro e um humor de fugir, enfrentar a rotunda da GNR e a rotunda de Queluz de Baixo e o IC19 e o Nó de Pina Manique e uma passagem de turno cujas informações vão entrar a 100 e sair a 200 e passar oito horas com uma máscara vestida e... acordar às 16h30, quando o dia começa).



Alguém me enfie num colete de forças sff. Só me apetece é gritar!

domingo, 20 de janeiro de 2008

Declaração de voto

A Vania canta bem mas o justo vencedor era o Ricardo. Um lobby da Madeira????

Digo isto não por solidaridade profissional mas porque acho que era a melhor voz da OT. Foram 73 centimos bem gastos mas a minha má sorte atinge todas as esferas... Assustador! (... o delirio persecutório)

Desculpem o desabafo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Xanax

Há certas e determinadas coisas que me irritam.

Irritam-me as pessoas xanax... com aquela ansiedade miudinha que depois se transforma em ansiedade mais graúda porque receiam ficar ansiosas e entretanto ficaram por isso mesmo e depois é uma bola de neve e além de xanax passam a ser pessoas lorazepam e diazepam e bromazepam ou qualquer um da família pam... um grande clã de gente desajustada com a sua própria pessoa, dependentes de químicos para dormir, para acordar, para não sofrer, para controlar toda e mais alguma emoção que os faz ser o que no fundo são, PESSOAS. Uma ressalva aos verdadeiros doentes psiquiátricos mas a indústria dos ansiolíticos não subsiste à conta deles.

Depois as pessoas prozac ou parentes de outras pílulas da felicidade mais contemporâneas (no meu serviço há uma predilecção pelo mutabon... que belo nome para uma simples amitriptilina+perfenazina, muito bom sem dúvida para a Schering.


Sugiro a todos nós um exercício de relatividade. E não é preciso recorrer à fórmula E=mc2 (este pc não deixa fazer o quadrado).
Sugiro um olhar atento ao lado obscuro do mundo que nos rodeia... não é preciso afastarmo-nos muito do nosso circulo de segurança. A dor dos outros não oferece grande consolo perante a nossa própria dor, mas consciencializarmo-nos que não estamos sós é um salto em frente. Assumir com orgulho a nossa vulnerabilidade, eis o desafio. Somos falíveis, infímos, frágeis... e vejam só onde chegámos! Para o bem e para o mal...






Também me irritam as bandas neo-góticas de gajos vestidos de preto com look amaricado... o Emo Rock (de "emotional hardrock") ou sucedâneos. Não gosto.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Filme Policial

Hoje fui personagem num filme, daqueles de verdade...
Fui constituída testemunha em Novembro de 2005, por um desacato familiar no antigo prédio onde eu morava. Quem conhecia o prédio não diria...Repleto de velhotes desde o r/c até ao 3º andar, de tal maneira que nunca se sabia quem estava em casa, se tinha dado o fanico silencioso a algum. Pois bem, confesso que o contexto está descrito da melhor forma... Numa bela noite de Novembro, solta-se a trovoada num dos andares, coisas a partirem-se, melhor, alguém a atirá-las. Uma velhota a gritar "Ó L----- é desta que ele me mata! Socorro!" e nisto olho pelo vão da escada e digno de filme, vejo um homem deitado no chão algemado e dois polícias.
Tendo em conta que estamos em Janeiro de 2008 (3 anos e um filho depois) e com o meu esquecimento precoce e galopante, recordar tais factos revelou-se um exercício ao nível de um sudoku de dificuldade máxima. Entrar na sala de audiência fez-me recordar inúmeros filmes e séries com todo o cenário a rigor...Desde o advogado de defesa do arguido, que parecia um abutre a cobiçar a carne após a presa morrer...Um tótó com um discurso: "se desistir da queixa vamos todos para casa", esquece-se que a senhora ao "ir para casa" teria que levar com o arguido até morrer.
É mesmo como nos filmes, "Declara por sua honra dizer a verdade e nada mais que a verdade?", não havia muito por dizer, tendo em conta a quantidade de dias que se passaram e a distância a que estamos do acontecimento. Olhar nos olhos do arguido foi um momento estranho, uma mistura de lamento com desculpe...Fui interrogada durante um bocadinho, que pareceu horas...Saí da sala a tremer ligeiramente, pelo próprio ambiente, envolto de verdade dura e triste.
Bem, o caso fica na "Balança" até Fevereiro, quando sair a sentença...

Convite

Quem quer ir ver estas peças de teatro? Está feito o convite... não se acanhem e fico à espera do vosso contacto, com o maior optimismo (que não possuo!).



Turismo Infinito (Achtung: acaba a 26 de janeiro!!!)

O que sou essencialmente – por trás das máscaras involuntárias do poeta, do raciocinador e do que mais haja – é dramaturgo. O fenómeno da minha despersonalização instintiva, a que aludi em minha carta anterior, para explicação da existência dos heterónimos, conduz naturalmente a essa definição. Sendo assim, não evoluo: VIAJO. (Por um lapso da tecla das maiúsculas, saiu-me sem que eu quisesse essa palavra em letra grande. Está certo, e assim deixo ficar.) Vou mudando de personalidade, vou (aqui é que pode haver evolução) enriquecendo-me na capacidade de criar personalidades novas, novos tipos de fingir que compreendo o mundo, ou, antes, de fingir que se pode compreendê-lo. Por isso dei essa marcha em mim como comparável, não a uma evolução, mas a uma viagem: não subi de um andar para outro, segui, em planície, de um para outro lugar.




A Biblia: Toda a Palavra de Deus (Sintetizada)

Esta nova encenação de Juvenal Garcês, com as representações duma velocidade de cortar a respiração de João Craveiro, Paulo Duarte Ribeiro e Tobias Monteiro, desmistifica sem desrespeitar e parodia sem satirizar algumas das principais questões suscitadas pelos textos sagrados e pelo cristianismo, pedindo apenas ao público uma “suspensão da seriedade e uma entrega sem pudor ao discurso humorístico da obra, à genialidade da encenação e à qualidade irrepreensível das interpretações”

domingo, 13 de janeiro de 2008

Notícias do Interior

Tendo em conta que o meu último post foi sobre o silêncio... achei melhor manter um certo afastamento, por uma questão de coerência.
Outro motivo pode bem ter sido a falta de atenção ao que me rodeia. Tenho estado mais centrada no próprio umbigo o que à partida podia não trazer nada de bom, mas que em dadas alturas é instinto de sobrevivência.
Será que gosto do que tenho observado, estudado, analisado? Pergunta irrelevante pois não tenho a imparcialidade pra responder, não é?!
Tenho tentado apaziguar os meus tumultos, perdoar a impulsividade que ocasionalmente escapa às rédeas curtas da minha razão. Não tenho conseguido... tenho gorado as minhas expectativas e ficado aquém dos meus objectivos mas não desisto...
Os amigos que me perdoem. Há alturas em que também preciso ser levada ao colo.
E prometo que vou virar os radares para o mundo exterior. Cá dentro só há guerra, feridos e intransigências e para isso já chega o telejornal.

Mundos Mudos - Da Weasel

Ligo directo para a caixa de correio só para ouvir a
tua
voz,
Sei que é cena fora mas todo o dia chega a hora
em que
o lado esquerdo chora quando se lembra de nós
A vida corre tranquila, cada vez menos reguila
meto guita de parte e a cabeça não vacila tanto
Para minha alegria e meu espanto
Pode ser que o passado fique por onde deve estar:
No pretérito imperfeito, já que não é mais-que-
perfeito,
Este é um presente que eu aceito
Para atingir a tranquilidade
Que supostamente se atinge com a nossa idade
A verdade é que a saudade do que passou
Não é mais que muita...
Mas por muita força que faça ela passa por saber que
te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi
Agora...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Recordando...

Algures entre moinhos...


Beijo ao Francisco, pela coragem da leitura...Que valeu a pena!


Um brinde eterno às três...

domingo, 6 de janeiro de 2008

Porque a frase do dia é sobre silêncio... o que dele se diz

Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo (Oscar Wilde); Podemos estrangular os clamores, mas como vingarmo-nos do silêncio? (Alfred de Vigny); Os desgostos da vida ensinam a arte do silêncio (Séneca); A palavra é tempo, o silêncio é eternidade (Maurice Maeterlinck); Quais são as tuas palavras essenciais? As que restam depois de toda a tua agitação e projectos e realizações. As que esperam que tudo em si se cale para elas se ouvirem. As que talvez ignores por nunca as teres pensado. As que podem sobreviver quando o grande silêncio se avizinha (Vergílio Ferreira); Não é bom que toda a verdade revele tranquilamente a sua essência; e muitas vezes o silêncio é para o homem a melhor decisão (Píndaro); O silêncio é a mais perfeita expressão do desprezo (Bernard Shaw); O vocabulário do amor é restrito e repetitivo, porque a sua melhor expressão é o silêncio. Mas é deste silêncio que nasce todo o vocabulário do mundo (Vergílio Ferreira); É possível impor silêncio ao sentimento; não é, porém, possível marcar-lhe limites (Suzanne Necker); O silêncio é como o vento: atiça os grandes mal-entendidos e só extingue os pequenos (Elsa Triolet); Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade (Paul Valéry); A vida é puro ruído entre dois silêncios abismais. Silêncio antes de nascer, silêncio após a morte (Isabel Allende); Para toda a espécie de mal, há dois remédios: o tempo e o silêncio (Alexandre Dumas); O silêncio do invejoso está cheio de ruídos ( Khalil Gibran); É melhor ser rei do teu silêncio do que escravo das tuas palavras (William Shakespeare); Se o que tens a dizer não é mais belo que o silêncio, então cala-te (Pitagoras)...
Tenho dito...

de cara lavada


Não fujam... somos nós!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Mat Kearney - Breathe In Breathe Out (ABC Grey Anatomy)

Porque todos respiramos e porque todos deixamos de o fazer um dia...Hino à vida e partilha.
Brindo ao jantar de ontem, aos casais, a partilha é um desafio enorme.
Deixo as mãos abertas hoje.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Pé esquerdo

Nos últimos dias tenho ouvido várias pessoas comentarem que os anos bissextos são de mudança e que 2008 não tem uma conjunção astral particularmente favorável. Seja lá o que isso fôr...

2008 começou de forma madrasta para mim... se bem que por acaso tenho uma madrasta e é uma óptima pessoa, por isso reformulo: 2008 começou triste, frio e solitário.

Solitário porque devido ao trânsito que reteve algumas convivas, ao sinal das zero horas dei por mim sozinha em frente ao casino de Lisboa, com uma garrafa de espumante na mão e 12 passas na outra. Ainda por cima não consegui arranjar a dúzia de desejos requeridos...

Frio no sentido literal porque as condições climatéricas o determinaram.

Triste porque assisto ao definhar de um sentimento, lento e agónico, como uma doença prolongada. Com tempo para preparar o luto mas renitente a vivê-lo.

Depois outra morte, pressentida mas súbita. E uma culpa surda por secretamente ver nela mais um bem que um desastre. Adeus Avô...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ano novo, casa nova

Hmm... acho que precisamos de renovar o look da nossa casa da blogosfera...
Estamos em apreciação de possíveis guarda-roupas. Alguma sugestão?

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

3,2,1... 2008




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