quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Morreu o Cowboy!

Heath Ledger, Actor, Is Found Dead at 28 (4/4/1979 - 22/1/08)

Filmografia: The Dark Knight (2008)I'm Not There. (2007)Candy (2006)Casanova (2005)O Segredo de Brokeback Mountain Brokeback Mountain (2005)Os Irmãos Grimm The Brothers Grimm (2005)Os Reis de Dogtown Lords of Dogtown (2005)O Devorador de Pecados The Order (2003)Ned Kelly (2003)As Quatro Penas Brancas The Four Feathers (2002)Depois do Ódio Monster's Ball (2001)Coração de Cavaleiro A Knight's Tale (2001)O Patriota The Patriot (2000)Duas Mãos Two Hands (1999)10 Coisas que Odeio em Ti 10 Things I Hate About You (1999)



Lá está... a culpa é do Xanax!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Insanidade

É meia noite e quarenta e cinco minutos, estou à frente do computador e vou fazer manhã (equivalente a dizer: vou acordar às 6h50 com umas olheiras de meio metro e um humor de fugir, enfrentar a rotunda da GNR e a rotunda de Queluz de Baixo e o IC19 e o Nó de Pina Manique e uma passagem de turno cujas informações vão entrar a 100 e sair a 200 e passar oito horas com uma máscara vestida e... acordar às 16h30, quando o dia começa).



Alguém me enfie num colete de forças sff. Só me apetece é gritar!

domingo, 20 de janeiro de 2008

Declaração de voto

A Vania canta bem mas o justo vencedor era o Ricardo. Um lobby da Madeira????

Digo isto não por solidaridade profissional mas porque acho que era a melhor voz da OT. Foram 73 centimos bem gastos mas a minha má sorte atinge todas as esferas... Assustador! (... o delirio persecutório)

Desculpem o desabafo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Xanax

Há certas e determinadas coisas que me irritam.

Irritam-me as pessoas xanax... com aquela ansiedade miudinha que depois se transforma em ansiedade mais graúda porque receiam ficar ansiosas e entretanto ficaram por isso mesmo e depois é uma bola de neve e além de xanax passam a ser pessoas lorazepam e diazepam e bromazepam ou qualquer um da família pam... um grande clã de gente desajustada com a sua própria pessoa, dependentes de químicos para dormir, para acordar, para não sofrer, para controlar toda e mais alguma emoção que os faz ser o que no fundo são, PESSOAS. Uma ressalva aos verdadeiros doentes psiquiátricos mas a indústria dos ansiolíticos não subsiste à conta deles.

Depois as pessoas prozac ou parentes de outras pílulas da felicidade mais contemporâneas (no meu serviço há uma predilecção pelo mutabon... que belo nome para uma simples amitriptilina+perfenazina, muito bom sem dúvida para a Schering.


Sugiro a todos nós um exercício de relatividade. E não é preciso recorrer à fórmula E=mc2 (este pc não deixa fazer o quadrado).
Sugiro um olhar atento ao lado obscuro do mundo que nos rodeia... não é preciso afastarmo-nos muito do nosso circulo de segurança. A dor dos outros não oferece grande consolo perante a nossa própria dor, mas consciencializarmo-nos que não estamos sós é um salto em frente. Assumir com orgulho a nossa vulnerabilidade, eis o desafio. Somos falíveis, infímos, frágeis... e vejam só onde chegámos! Para o bem e para o mal...






Também me irritam as bandas neo-góticas de gajos vestidos de preto com look amaricado... o Emo Rock (de "emotional hardrock") ou sucedâneos. Não gosto.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Filme Policial

Hoje fui personagem num filme, daqueles de verdade...
Fui constituída testemunha em Novembro de 2005, por um desacato familiar no antigo prédio onde eu morava. Quem conhecia o prédio não diria...Repleto de velhotes desde o r/c até ao 3º andar, de tal maneira que nunca se sabia quem estava em casa, se tinha dado o fanico silencioso a algum. Pois bem, confesso que o contexto está descrito da melhor forma... Numa bela noite de Novembro, solta-se a trovoada num dos andares, coisas a partirem-se, melhor, alguém a atirá-las. Uma velhota a gritar "Ó L----- é desta que ele me mata! Socorro!" e nisto olho pelo vão da escada e digno de filme, vejo um homem deitado no chão algemado e dois polícias.
Tendo em conta que estamos em Janeiro de 2008 (3 anos e um filho depois) e com o meu esquecimento precoce e galopante, recordar tais factos revelou-se um exercício ao nível de um sudoku de dificuldade máxima. Entrar na sala de audiência fez-me recordar inúmeros filmes e séries com todo o cenário a rigor...Desde o advogado de defesa do arguido, que parecia um abutre a cobiçar a carne após a presa morrer...Um tótó com um discurso: "se desistir da queixa vamos todos para casa", esquece-se que a senhora ao "ir para casa" teria que levar com o arguido até morrer.
É mesmo como nos filmes, "Declara por sua honra dizer a verdade e nada mais que a verdade?", não havia muito por dizer, tendo em conta a quantidade de dias que se passaram e a distância a que estamos do acontecimento. Olhar nos olhos do arguido foi um momento estranho, uma mistura de lamento com desculpe...Fui interrogada durante um bocadinho, que pareceu horas...Saí da sala a tremer ligeiramente, pelo próprio ambiente, envolto de verdade dura e triste.
Bem, o caso fica na "Balança" até Fevereiro, quando sair a sentença...

Convite

Quem quer ir ver estas peças de teatro? Está feito o convite... não se acanhem e fico à espera do vosso contacto, com o maior optimismo (que não possuo!).



Turismo Infinito (Achtung: acaba a 26 de janeiro!!!)

O que sou essencialmente – por trás das máscaras involuntárias do poeta, do raciocinador e do que mais haja – é dramaturgo. O fenómeno da minha despersonalização instintiva, a que aludi em minha carta anterior, para explicação da existência dos heterónimos, conduz naturalmente a essa definição. Sendo assim, não evoluo: VIAJO. (Por um lapso da tecla das maiúsculas, saiu-me sem que eu quisesse essa palavra em letra grande. Está certo, e assim deixo ficar.) Vou mudando de personalidade, vou (aqui é que pode haver evolução) enriquecendo-me na capacidade de criar personalidades novas, novos tipos de fingir que compreendo o mundo, ou, antes, de fingir que se pode compreendê-lo. Por isso dei essa marcha em mim como comparável, não a uma evolução, mas a uma viagem: não subi de um andar para outro, segui, em planície, de um para outro lugar.




A Biblia: Toda a Palavra de Deus (Sintetizada)

Esta nova encenação de Juvenal Garcês, com as representações duma velocidade de cortar a respiração de João Craveiro, Paulo Duarte Ribeiro e Tobias Monteiro, desmistifica sem desrespeitar e parodia sem satirizar algumas das principais questões suscitadas pelos textos sagrados e pelo cristianismo, pedindo apenas ao público uma “suspensão da seriedade e uma entrega sem pudor ao discurso humorístico da obra, à genialidade da encenação e à qualidade irrepreensível das interpretações”

domingo, 13 de janeiro de 2008

Notícias do Interior

Tendo em conta que o meu último post foi sobre o silêncio... achei melhor manter um certo afastamento, por uma questão de coerência.
Outro motivo pode bem ter sido a falta de atenção ao que me rodeia. Tenho estado mais centrada no próprio umbigo o que à partida podia não trazer nada de bom, mas que em dadas alturas é instinto de sobrevivência.
Será que gosto do que tenho observado, estudado, analisado? Pergunta irrelevante pois não tenho a imparcialidade pra responder, não é?!
Tenho tentado apaziguar os meus tumultos, perdoar a impulsividade que ocasionalmente escapa às rédeas curtas da minha razão. Não tenho conseguido... tenho gorado as minhas expectativas e ficado aquém dos meus objectivos mas não desisto...
Os amigos que me perdoem. Há alturas em que também preciso ser levada ao colo.
E prometo que vou virar os radares para o mundo exterior. Cá dentro só há guerra, feridos e intransigências e para isso já chega o telejornal.

Mundos Mudos - Da Weasel

Ligo directo para a caixa de correio só para ouvir a
tua
voz,
Sei que é cena fora mas todo o dia chega a hora
em que
o lado esquerdo chora quando se lembra de nós
A vida corre tranquila, cada vez menos reguila
meto guita de parte e a cabeça não vacila tanto
Para minha alegria e meu espanto
Pode ser que o passado fique por onde deve estar:
No pretérito imperfeito, já que não é mais-que-
perfeito,
Este é um presente que eu aceito
Para atingir a tranquilidade
Que supostamente se atinge com a nossa idade
A verdade é que a saudade do que passou
Não é mais que muita...
Mas por muita força que faça ela passa por saber que
te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi
Agora...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Recordando...

Algures entre moinhos...


Beijo ao Francisco, pela coragem da leitura...Que valeu a pena!


Um brinde eterno às três...

domingo, 6 de janeiro de 2008

Porque a frase do dia é sobre silêncio... o que dele se diz

Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo (Oscar Wilde); Podemos estrangular os clamores, mas como vingarmo-nos do silêncio? (Alfred de Vigny); Os desgostos da vida ensinam a arte do silêncio (Séneca); A palavra é tempo, o silêncio é eternidade (Maurice Maeterlinck); Quais são as tuas palavras essenciais? As que restam depois de toda a tua agitação e projectos e realizações. As que esperam que tudo em si se cale para elas se ouvirem. As que talvez ignores por nunca as teres pensado. As que podem sobreviver quando o grande silêncio se avizinha (Vergílio Ferreira); Não é bom que toda a verdade revele tranquilamente a sua essência; e muitas vezes o silêncio é para o homem a melhor decisão (Píndaro); O silêncio é a mais perfeita expressão do desprezo (Bernard Shaw); O vocabulário do amor é restrito e repetitivo, porque a sua melhor expressão é o silêncio. Mas é deste silêncio que nasce todo o vocabulário do mundo (Vergílio Ferreira); É possível impor silêncio ao sentimento; não é, porém, possível marcar-lhe limites (Suzanne Necker); O silêncio é como o vento: atiça os grandes mal-entendidos e só extingue os pequenos (Elsa Triolet); Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade (Paul Valéry); A vida é puro ruído entre dois silêncios abismais. Silêncio antes de nascer, silêncio após a morte (Isabel Allende); Para toda a espécie de mal, há dois remédios: o tempo e o silêncio (Alexandre Dumas); O silêncio do invejoso está cheio de ruídos ( Khalil Gibran); É melhor ser rei do teu silêncio do que escravo das tuas palavras (William Shakespeare); Se o que tens a dizer não é mais belo que o silêncio, então cala-te (Pitagoras)...
Tenho dito...

de cara lavada


Não fujam... somos nós!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Mat Kearney - Breathe In Breathe Out (ABC Grey Anatomy)

Porque todos respiramos e porque todos deixamos de o fazer um dia...Hino à vida e partilha.
Brindo ao jantar de ontem, aos casais, a partilha é um desafio enorme.
Deixo as mãos abertas hoje.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Pé esquerdo

Nos últimos dias tenho ouvido várias pessoas comentarem que os anos bissextos são de mudança e que 2008 não tem uma conjunção astral particularmente favorável. Seja lá o que isso fôr...

2008 começou de forma madrasta para mim... se bem que por acaso tenho uma madrasta e é uma óptima pessoa, por isso reformulo: 2008 começou triste, frio e solitário.

Solitário porque devido ao trânsito que reteve algumas convivas, ao sinal das zero horas dei por mim sozinha em frente ao casino de Lisboa, com uma garrafa de espumante na mão e 12 passas na outra. Ainda por cima não consegui arranjar a dúzia de desejos requeridos...

Frio no sentido literal porque as condições climatéricas o determinaram.

Triste porque assisto ao definhar de um sentimento, lento e agónico, como uma doença prolongada. Com tempo para preparar o luto mas renitente a vivê-lo.

Depois outra morte, pressentida mas súbita. E uma culpa surda por secretamente ver nela mais um bem que um desastre. Adeus Avô...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ano novo, casa nova

Hmm... acho que precisamos de renovar o look da nossa casa da blogosfera...
Estamos em apreciação de possíveis guarda-roupas. Alguma sugestão?

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

3,2,1... 2008




????














...







segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Já me esquecia...


... também é suposto dar votos de um bom ano de 2008 a todos os amigos, conhecidos e visitantes acidentais do Bocados de Noz.


Mas cada um deseje para si e para os seus o que melhor lhe aprouver. Quem sou eu para enumerar as suas prioridades? Fico feliz se conseguirem alcançar 99% dos seus objectivos... 97% vá... ok, 90% já é bastante razoável. Por isso, formulem desejos ambiciosos para terem a tal margem de manobra dos 10%. Afinal de contas, há que reservar alguns projectos para 2009...
Um grande abraço,
Obrigada por nos visitarem,
... mesmo em silêncio (tenho sempre de dar a tacada :)
Vanda

Diz que é uma espécie de Best of... 2007

Quer a tradição que no final de cada ano se proceda a um balanço do que foi vivido... Porém, como ainda me encontro encerrada para inventário, deixo apenas alguns marcos de 2007, de mais fácil catalogação.

Album Neon Bible, Arcade Fire; In Rainbows, Radiohead;A Weekend In The City, Bloc Party;An End Has a Start, Editors;Close to Paradise, Patrick Watson; So Real: Songs From, Jeff Buckley

Canção: Boa sorte/Good Luck, Vanessa da Mata e Ben Harper
Concerto: Arcade Fire, SBSR

Teatro: Hamlet com Diogo Infante; Os melhores sketches dos Monty Phyton

Filmes:

Control, Anton Corbjin

À prova de morte, Tarantino
Planeta Terror, Robert Rodriguez



Muitos nomes ficam omissos mas esta cabeça já não é o que era. É o preço da maturidade...

Claro está que vos deixo um repto, aí o trigésimo sétimo desde a fundação deste singelo blog: que tal partilharem o vosso Best Of... Podem acrescentar outras categorias.

Bom demais para ser verdade...



Strength of character will be your partner today, dear Virgo. You seem to have an aura whose intensity scares some people and attracts others. Your force of character could be the cause of some wonderful feelings and emotions for the people close to you. Don't try and hide your own emotions. They are the source of your creativity.

domingo, 30 de dezembro de 2007

Regresso...

Pois bem, o meu computador encontra-se a recuperar de um surto de lentidão... Senti a vossa falta, e a minha...
Ainda na onda dos "sete palmos" e também na onda de tudo o que me rodeia, "Tudo o que vive, vive para sempre. Somente o invólucro, o que é perecível, desaparece. O Espiríto não tem fim. É eterno. Imortal." Bhagavad-Gita.
A inveja é somente a casca do que se sente em alguns momentos, esperançosos e verdes, sabemos que desaparecerá, quando formos brindados com a vida, com algo que nos faça sentir vivos.
Para quem sabe que o ano de 2008 será o ano do Espírito, que se grite então que ele não tem fim, vive por si só, mesmo sem quem o carregue. É a ignição...
Para quem julga que se pode pôr pontos finais no fim das frases, que se saiba que até chegarem, existem muitas reticências, se calhar sob a forma de espíritos eternos e imortais, ou então talvez só até amanhecer.
Para o filho que acorda com um pesadelo e procura o meu nariz como consolo, enquanto tiver nariz lá estarei. Acho que o conforto que o ar a entrar e a sair das narinas lhe dá, é imenso, mal sabe ele, que isso representa estar vivo, ou então ele sabe demasiado bem.
Para quem saboreia nespresso, com toda a espuma, intensidade e acidez, saiba que não tem que optar apenas por um lote, há partes que valem pelo todo, mas para se ficar com o todo não necessita de se optar por uma das partes, assim, partilha-se o sabor por inteiro.
Bem, para quem nunca percebeu muito bem a diferença entre metáfora e imagem, fique tranquilo, depois deste post, vão-se as dúvidas.
Um excelente 2008 a todos, é o que desejo...
Sofia

sábado, 29 de dezembro de 2007

AVISO:
A Sofia tem o PC avariado por isso têm de gramar só com os meus posts...
A bem de todos, volta depressa!!!

Pecado da Indiferença segundo o Evangelho de Santa Vanda


Não comentem, não... já fui encomendar mais lenha.


A vossa sorte é não haver árvores no Inferno pra darem pinhas e estarem esgotadas as acendalhas no Intermarché...

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O pecado número 7... onde se confirma o adágio de "os últimos são os primeiros"... ou não


A ira. Para evitar conotações políticas escolho uma alternativa semântica.




O ódio.
Não odeio ninguém... isso é dar-lhe demasiada importância.
Quando não gosto de algo ou alguém, mesmo nada nada nada... desenvolvo uma indiferença. Esse sim, o pior sentimento que podemos nutrir, o desprezo. Totalmente anti-humano...
Fico então à espera de uma re-edição da Bíblia, onde se alerta para os 8 pecados capitais!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Um verdadeiro pecado...

Eu pecadora me confesso e verdadeiramente me penitencio.

A inveja é um sentimento muito feio... cliché ou não, é um facto. Há sentimentos dos quais nos arrependemos. Sentimentos similares a uma hipersecreção gástrica e talvez daí derive a expressão "verde de inveja"... apesar do verde servir para ilustrar diversas coisas... sendo que o verde neste contexto evoque a bilis... como é que a cor da bilis é a cor da esperança? A esperança é um sentimento... bilioso? Bem, afasto-me da confissão do pecado (ou talvez não!) e do mote deste post.

A esperança devia ser representada pela cor preta: absorve tudo... consome. Quanto ao verde... deixá-lo à mercê das secreções naturais e já agora da própria Natureza.

A inveja... ora bem, é deste ignóbil termo que falamos. Como me sinto um pouco preguiçosa vou pedir ajuda à wikipédia...

"Inveja é o desejo por atributos, posses, status, habilidades de outra pessoa gerando um sentimento tão grande de egocentrismo que renegue as virtudes alheias, somente acentuando os defeitos. (...)
É considerado pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bençãos e prioriza o status de outra pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual.
É comumente associada à cor verde, como na expressão "verde de inveja". A frase "monstro de olhos esverdeados" (green-eyed monster, em inglês) refere-se a um indivíduo que é motivado pela inveja. A expressão é retirada de uma frase de Otelo de Shakespeare. Outra expressão muito comumente usada no dito popular, para designar a inveja é a dor de cotovelo."

Cá está a referência cromática... é a teoria da bilis... embora ela nos faça falta... a bilis é uma injustiçada!


Termina-se a explicação com a célebre "dor de cotovelo". Meus amigos, eis o busilis da questão. Este final de 2007 fui acometida por uma algia intensa, insidiosa e constante nessa articulação, o que não deixa de ser irónico. O ano passado por esta mesma altura parti o rádio do membro superior esquerdo. Este ano foi um pouco mais acima... dor dilacerante de cotovelo... dos dois... e mais houvessem.

Sou pecadora porque tenho ignorado as minhas bençãos, focalizada nos atributos, posses, habilidades e status de outra pessoa, mais propriamente o lugar que ocupa na vida de uma terceira pessoa... a inveja também adquire a forma de ciúme, já me fui informar.
Sou pecadora porque uma ou outra manhã acordo desejando estar no lugar dessa pessoa... naquelas manhãs em que me sinto mais fraca, mais pequena e incapaz de me aceitar enquanto ser verdadeiramente abençoado, por tudo aquilo que tenho e que sou. Manhãs estéreis de sonhos...

O reconhecimento e arrependimento pelo meu pecado trar-me-á a absolvição. Preciso tanto de um perdão... sobretudo de me perdoar a mim mesma.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O pecado do Natal

A avareza perde tudo ao pretender ganhar tudo.Jean de La Fontaine

Nada mais oportuno que abordar o pecado da avareza nesta época de paz, solidariedade e de generosidade. Uma contradição? Talvez.


Chega Dezembro e é uma correria ao Colombo e seus congéneres. Luzes ensurdecedoreas, ladaínhas irritantes, sobrecarga de estímulos para os nossos sentidos... As capitais de consumo fervilham e as pessoas são assaltadas por uma vontade incontrolável de dar. Dar cada vez mais e melhor para que todos falem do que se deu e da genialidade e bondade de quem deu... Subverte-se o conceito de dádiva, embora ele próprio nunca consiga apartar-se de um secreto desejo egoísta de se receber algo em troca. Está sempre implícito o retorno... ninguém vive incondicionalmente.


Noite de consoada, às doze badaladas alguém veste um fato vermelho e põe umas barbas de algodão. Traz um saco carregado de tudo e mais qualquer coisa e os miúdos rasgam papel de embrulho à velocidade do TGV. Não têm tempo para ver o artigo descoberto, outro há para desvendar. Generosidade ou culto do materialismo? Ter mais e mais, embriagados com cada vez mais tudo, soterrados nos multiplicidade dos que temos e ostentamos... quando despidos de tudo, não possuimos verdadeiramente nada.


Crescemos a ouvir "grão a grão enche a galinha o papo" ou a alegoria da cigarra e da formiga que enaltece a poupança e o comedimento. Os media, a publicidade, o contexto económico destes anos incitam à poupança, ao velhinho pé de meia para usar em dias mais cinzentos. Não serei apologista do desbarato, do carpe diem inconsequente mas onde está o meio-termo, essa virtude que Aristóteles já ensinava? Poupemos... mas nunca o coração. Andamos inchados com a auto-proclamada generosidade (pecado da vaidade aí em força...) dos subsídios de Natal destilados no centro comercial, e economizamos no amor, nos abraços e sorrisos, nas palavras que não pesam nada e valem ouro.


Somos avarentos no nosso viver. Guardamos o tempo para o usufruir quando tivermos mais tempo. Depois o tempo passa e a nossa pseudo-riqueza desvaloriza na banca. Ofereçamos sem receio o sopro da nossa alma, é um investimento seguro que duplica os rendimentos exponencialmente.





Mammon (pt: Mamon) é o ídolo pagão citado no Novo Testamento para descrever o culto a riqueza, a avareza e o ganho material

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Feliz Natal...

Se não receberam a prendinha com que sonhavam secretamente... eis o motivo.
Mas sosseguem... O Pai Natal sobreviveu e encontra-se em recuperação num SPA na Suiça.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Resposta sem pressas

Já por diversas vezes divaguei sobre essa coisa a que chamamos pressa. Essa urgência em chegar a algum lado que não vai a lado nenhum. A urgência de viver como se vivessemos já no ontem e cada segundo irremediavelmente atrasado.

Deixo-vos um pequeno apontamento que partilhei no extinto Desintenção...

"O passado pertence-nos... mas nós pertencemos ao futuro. No entretanto, respiramos, comemos, excretamos e testamos o viver. Sempre com a sensação que isto é apenas o ensaio geral e como tal, na noite de estreia tudo irá correr melhor.O presente é apenas um relance, um conceito abstracto, uma hipótese. A que altura podemos dizer que já é passado ou em que fracção de segundo entramos no futuro?O presente já foi e ainda não é...Por tudo isso, pairamos. Relativamente. "


E fazendo a ponte para esta quadra festiva: MERDA PARA O NATAL DOS SHOPPINGS e das compras feitas à pressa. Quisera eu ter tomates para resistir ao consumismo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Desculpem o desabafo...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Feliz Natal!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Olá a todos!

Andei a treinar a dança ...
http://www.elfyourself.com/?id=1585053612

Reflectindo sobre a pressa...

Prometi escrever um pouco sobre pressa, mas sem pressa.


Era bom saber onde anda o botão do tempo, quando este urge, e nós na correria do agarrarmos tornamo-nos como que transparentes perante nós, olhamos ao espelho, mas não vemos. Estamos, mas será que somos? A sensação dos dias se seguirem uns aos outros sem pausas é gritante. Ontem enquanto via o último episódio da I série de "Sete Palmos", e alguém perguntava a outro alguém "Porque é que temos de morrer?", Após uma pausa (a tal, necessária e urgente por vezes...) responde "para que a vida se torne importante". Parece simples, mas tal implica que tenhamos que fazer com que todos os dias sejam de facto importantes.


Hoje passaram por mim 24 pessoas enquanto trabalhava, entre as 8 horas e as 15h, parecia o jogo das cadeiras (que eram somente oito), mas neste caso ninguém fica por se sentar. Alguém se desculpava por não se conseguir vestir mais depressa, e algures entre palavras me confessava que se reformou há 3 meses, há dois meses teve uma dor de barriga, pensou que era do que tinha comido, fez um TAC foi operada de urgência, ficou com uma ileostomia, está a fazer quimioterapia, ficou sem acessos e lá estava a tentar agarrar o que sobra, a colocação de um implantofix.
Outro alguém chorou, porque perdeu a mãe há um mês e dizia, "sabe, não cheguei a tempo de lhe dar um abraço, vim tão depressa, mas não o suficiente"...
Depois "um homem não chora", dizem... Um homem que vinha fazer uma biopsia, saiu da sala de cirurgia, sentou-se no cadeirão, perguntei, "quer agora as bolachas que guardou?". Não! Quero chorar...e assim foi, durante 15 minutos o silêncio a guiar as lágrimas. "Perdi a minha mulher há dois meses, tenho uma filha com 15 anos que depende de mim e a minha mãe acamada. Não tenho tempo para estar aqui em compasso de espera, para que me digam se tenho ou não um linfoma, tenho tanta coisa por fazer lá fora"...


Parece uma telenovela, mas não é. Isto é vida, a vida das pessoas que se cruzam com a minha vida e que a tornam importante. Nem todos os dias são dias tão condensados, tão urgentes de dor, de aconchego...Há dias com menos nuvens, e é nesses que a minha pausa, não tem pressa.


terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A vaidade... um pecado que não é defeito, é feitio!

Vaidade enquanto pecado também quer dizer orgulho, arrogância ou soberba, diz a IC. Quem não conhece uma ou outra pessoa totalmente apaixonada por si mesmo qual Narciso, obcecada com as suas conquistas e capacidades que nem sempre tivemos o prazer de comprovar... Aquele tipo de gajo que já escalou o Everest com uma perna partida e mergulhou com 1 kg de bife do lombo com os tubarões na África do Sul ... Ok, estes indivíduos além de sofrerem de vanglória aguda são mentirosos compulsivos, mas alegram qualquer círculo de amigos. Por dois motivos: primeiro porque geralmente descrevem feitos de uma improbabilidade hilariante, segundo (e o meu preferido) pela admiração que despertam em algumas cabecinhas pouco exercitadas, usualmente também vítimas daquele tipo de vaidade mais consensual, "Sou loura mas não sou burra, tá!!"

Quem resiste a contemplar-se num espelho que se atravesse no caminho, ainda que pelo canto do olho? Às vezes mais valia, como hoje... estou a fazer o turno da noite e seguramente vou entrar em depressão quando fôr passar a fronha por água daqui a bocado e cruzar o olhar com uma figura olheirenta e desencarnada. Meus amigos, nas saídas de vela não há lugar para a vaidade, só para a minimização dos danos...

Invoco agora aquele clássico slogan da marca"Matinal", passe a pub... "Se não gostar de mim, quem gostará?" A resposta óbvia: a mãezinha e o paizinho vão sempre achar-nos os seres mais lindos do mundo, até porque somos resultado da combinação dos seus genes e era desagradável admitir que o nariz do pai e o queixo da mãe não produziram um efeito particularmente harmonioso... ei-lo novamente: pecado da vaidade, enquanto estima exacerbada de si mesmo, reflectido no que por si foi concebido.

É pecado de vaidade o marketing agressivo que se faz de uma ideia, opinião ou um produto. Grande parte dos analistas, críticos e congéneres da nossa imprensa está condenado às trevas infernais. Estou mesmo convencida que guardam os recortes dos seus textos publicados em neuróticos cadernos, que folheiam inadvertidamente quando têm visitas. É uma espécie de masturbação intelectual... solitária e inócua. Chega a suscitar-me alguma pena e... ah, lá está, não escapo a este pecado, vaidade enquanto arrogância. Teço juízos sobre segundos e terceiros a partir de um lugar de aparente superioridade... quando depois também vou reler e voltar a ler os meus posts e os comentários mais elogiosos. Enfim... viver sem pecar é vegetar!






Ps: Agora comentem se faz favor... pra eu insuflar um pouco o meu ego que bem anda necessitado.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007


Mea Culpa


Só para dizer que tenho andado muito ocupada a pecar nos três "eixos do mal" já abordados neste blog...

... por isso peço paciência até me voltar alguma inspiração. E rogo-vos para que no entretanto, não cedam à inveja pois os meus pecados vão sabendo bem mas trazem água no bico!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Não conheço a empresa a quem se faz publicidade... mas era o parabéns a você menos parvo do Youtube.

Um ano... e três dias depois

Ora aqui vai um absoluto lugar-comum: Como o tempo passa! Passou... e achamos nós que a sucessão dos dias se faz cada vez mais depressa. Mas 2007 teve 365 dias como 2006. E estou segura que cada um destes dias perfez as 24 horas e cada uma destas decomposta em 60 minutos... e por aí em diante. Não obstante, passou... mais rápido, urgente. O modo como sentimos o passar dos dias e dos anos nada tem a ver com a matemática... mas alongar-me-ei sobre esta matéria no dia 31... tenho de economizar as temáticas porque a imaginação já foi mais fértil.

O Bocados de Noz fez 1 ano... não lhe antevia mais que 1 mês mas lá fomos continuando, animadas pelo feedback positivo de alguns amigos que acedem juntar a sua voz à nossa. Porém, o verdadeiro combustível desta associação - Sofia/Vanda - é a amizade que nos une, e felizmente as nossas diferenças. Uma mais pragmática, outra mais intuitiva, ambas escravas dessa coisa chamada esperança. Esperança que as nossas palavras ofereçam consolo a nós mesmas ou a alguém. Ou que façam alguém rir, como nos fazem rir alguns dos disparates que vamos lançando.

Obrigada a quem nos visita, são bem-vindos a esta casa que vai manter as portas abertas. Que os deuses nos dêem forças para continuar "opinativas"e tagarelas. Mas volto a pedir, juntem-se a nós. Aceitamos sugestões, ideias, comentários, críticas (até as negativas... temos sempre o poder para as apagar...), cumprimentos, desafios... um olá!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007


segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Parabéns "Bocados de Noz"

Um ano...
A partilhar alegrias, tristezas, momentos, pedaços do que somos e de para quem somos. Foi e é um enorme desafio, a partilha, pois muitas vezes é o silêncio a querer gritar e a palavra é a única que o escuta.
Convido a relerem o nosso primeiro post...A vida girou tanto, neste entretanto...
Um abraço a quem nos lê e à Vanda fonte motivadora deste meu acreditar...

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Josh Rouse

mais uma...

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Josh Rouse - Winter in the hamptons

Uma outra música...num outro dia...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Josh Rouse - Quiet Town

Um video por dia para comemorar a ida à Aula Magna para ouvir e ver este Senhor...

sábado, 24 de novembro de 2007

Sobre a preguiça...

... mal seria se tivesse muito a dizer sobre a preguiça. Sinto-me preguiçosa! A minha mente tem estado a trabalhar a uns 35%, estou praticamente em hibernação.

Metade do mundo hibernou. Metade das pessoas fecharam-se,voltaram-se para dentro e desligaram o telefone. Será cansativo viver, estar com os outros? Nessas condições sim, a preguiça é um grande pecado. Temos um prazo de validade tão limitado que a indiferença é um sacrilégio.

A preguiça matinal de um domingo em que nos demoramos na cama...quem me dera cometer sempre esta infracção, de preferência acompanhada, dividindo a carga do pecado.

Já me custa mais perdoar aos amigos que visitam estes bocados de nós e não deixam um bocadinho deles. Este espaço é de partilha! Não sejam preguiçosos...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Parabéns PAi!!!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A Luxúria é um pecado a modos de quê???


"A luxúria, segundo a Doutrina Católica, é um dos sete pecados capitais e consiste no apego aos prazeres carnais, sexualidade extrema, lascívia e sensualidade"(wikipédia).
Hmm... de certeza que isto é um pecado???

Ei-lo castrador, como mecanismo de auto e hetero controlo. Como um super-ego colectivo. Por um lado, se alguém continuasse a seguir a doutrina da igreja católica, desde os anos 70 para cá, talvez não se conhecesse o flagelo do HIV e afins (embora creie que aí já entramos na selecção natural... outro post, ok?!) Por outro lado, aquele para onde me inclino, é ridículo pensar a sexualidade como acto de procriação... isso rouba-nos a humanidade, reduz-nos ao elementar e animal dever de propagação da espécie.


Sensualidade extrema? Isso é categorizável? Uma pessoa pode ser sensual demais ou bela demais ou demasiado boa? Conhecemos uma pessoa interessante, envolvemo-nos com ela e depois, na hora H " ah e tal... és sensual demais pra mim... não me agrada, não me sinto à vontade... será que podes ser menos um bocadinho, aí menos 35% de sensualidade era perfeito..." Vejo algo de muito errado neste quadro e espero que seja apenas uma caricatura, mas se já passaram por algo semelhante partilhem (o anonimato protege-vos). Penso que nunca seremos sensuais em excesso, quanto muito em defeito mas ainda assim, tudo depende dos olhos de quem nos vê. E se alguém não o reconhece em nós, mesmo e sobretudo nessa circunstância, é fulcral alimentar a nossa sensualidade, enamorarmo-nos de nós próprios de vez em quando, com a respectiva precaução de não nos afogarmos no lago que nem Narciso, mas esse era metrossexual e sofria de síndrome vertiginoso.


Se não tivessem inventado os anti-contraceptivos o que seria da Terra? Certamente ter-se-ia cumprido a profecia do fim do mundo no ano 2000... o planeta já teria provavelmente rebentado pelas costuras.


E como explicar a mais velha profissão do mundo? Quem incluiu a luxúria na lista negra era impotente. Tenho dito.

domingo, 11 de novembro de 2007

A Gula - o pecado capital mais... tótó!

Quem escreveu esta coisa dos pecados capitais tinha um problema com os obesos. Devia ser aquele tipo de pessoa que afasta o olhar quando se cruza com um indivíduo gordo, com medo de denunciar a sua repulsa... Admitamos, os indivíduos gordos despertam sentimentos ambíguos dentro de nós. Se por um lado achamos que são irresponsáveis por se deixarem chegar a esse ponto, por outro sentimos pena pela angústia que devem sentir para e por terem chegado a esse estado. De qualquer das formas, são ambos sentimentos reprováveis... quase pecaminosos, arriscaria dizer.

Já perguntaram a todos os obesos se são estupidamente infelizes por serem ou estarem assim? E "são" ou "estão"? Uma pessoa é gorda ou está gorda? Uma pessoa é corpo ou tem corpo, seja ele franzino ou anafado? (Ai as aulas de fenomenologia...) Muitas vezes parte-se do princípio que alguém diferente tem problemas com isso. O elogio da conformidade!

Fazendo uma inversão de marcha...

Quem escreveu esta coisa dos pecados capitais, se calhar era um visionário... Já previria ele que no século XXI a humanidade estaria a braços com o pesadelo da obesidade mórbida? Que um número considerável de seres humanos literalmente comeria até à morte... enquanto outros tantos sucumbem por fome. Caramba, o antigo testamento terá sido o primeiro tratado de cuidados de saúde primários? Excluindo as causas patológicas, ser gordo também pode ser um espelho da nossa relação com o mundo. Mais ou menos predadores... Vivemos para comer ou comemos para viver? Comemos porcarias sem qualquer valor nutricional porque temos fome? Que fome? Compensamos a nossa amplitude emocional com um petisco ou recusando pura e simplesmente alimentarmo-nos. Mas isto nada tem a ver com a gula...

Desconfio de todas as pessoas que não são gulosas, nem que seja em relação a um produto particular, um chocolate preto da Lindt, uma chamuça bem picante, uma poncha de tangerina fresquinha... Desconfio daquelas pessoas liofilizadas.

A gula, tal como qualquer outro pecado capital, é intrínseca ao ser humano. É por isso que é pecado... Quem escreveu esta coisa dos pecados capitais era um extra-terrestre ou um sociopata. Onde já se viu penalizar o Homem pelo facto dele ser aquilo que é? Os deuses do Olimpo procuravam imitar a vida dos humanos, eram indestrutíveis mas cravejados de defeitos e de certa forma vulneráveis. O tal gajo com a imaginação fértil, além de esquizofrénico, tinha 14 dioptrias em cada olho e era o último a ser escolhido para as equipas de futebol lá do bairro.


Eu era pecadora... agora ascendi ao purgatório mas é preciso continuar :)))

sábado, 10 de novembro de 2007

Os pecados mortais


Rezam as lendas que são sete... Nos próximos dias vão ser assunto das deambulações da minha mente e fazendo juz ao termo "deambulação", conto produzir monólogos absolutamente sem rumo...

São sete e todos com o ónus da fatalidade... mas terão efectivamente o mesmo peso moral ou ético? Levados ao absoluto provavelmente, mas não creio que no nosso intímo penalizemos a gula da mesma forma que o ódio. O próprio conceito de pecado, a infracção extrema face aos cânones da lei religiosa, sofreu a oxidação do tempo. Não somos hoje o que éramos...

O único pecado inadmissível é... absterem-se de comentar os nossos humildes posts :)

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Sugestão

Visita Obrigatória...
(Ok... a autora é minha cunhada mas isso não influencia nada... o trabalho tem mesmo qualidade!)

Uma janela Klimtiana


Quem é que tem um painel lindo na parede do quarto?
Bendito IKEA!!!!!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

de regresso...


Para que fique claro, que não, não atirei o telemóvel pelo ar até ao outro lado da sala (como fez o meu amigo David, aqui há uns tempos), se bem que me apeteceu muitas vezes.
Ele avariou, o meu cartão ficou sem a película que o protegia. Venho assim informar que troquei o cartão e comprei um telemóvel novo. A parte que mais me agrada é que tira fotografias, para registar alguns momentos, mas tendo em conta que o meu computador não é moderno e não tem bluetooth, tendo em conta que não traz nenhum cabo para ligar ao computador para passar fotografias, não sei muito bem como as vou partilhar com vocês...Sugestões?

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Ai tentação...

... que difícil a arte de ser magra quando não se nasceu para o ser. Porque é que tudo o que sabe bem faz mal? Porque é que não sou como aquelas pessoas que comem uma folha de alface e meia fatia de fiambre e ficam satisfeitas? É verdade que nos habituamos a ingerir menos quantidade de alimento mas fica sempre um vaziozinho por preencher... Hmm... provavelmente o vazio não é no estômago mas o tubo digestivo sempre teve afinidade com a alma. Há quem perca o apetite face às contrariedades, há quem se afogue no álcool, em chocolates ou num prato de tagliatelle a carbonara...

Também há quem resista e se sente à frente do computador com uma sopa insípida entre as mãos... com um bitoque a toldar-lhe o raciocínio!

domingo, 4 de novembro de 2007

...

Comunico que estou sem telemóvel.
Até breve...