domingo, 30 de dezembro de 2007

Regresso...

Pois bem, o meu computador encontra-se a recuperar de um surto de lentidão... Senti a vossa falta, e a minha...
Ainda na onda dos "sete palmos" e também na onda de tudo o que me rodeia, "Tudo o que vive, vive para sempre. Somente o invólucro, o que é perecível, desaparece. O Espiríto não tem fim. É eterno. Imortal." Bhagavad-Gita.
A inveja é somente a casca do que se sente em alguns momentos, esperançosos e verdes, sabemos que desaparecerá, quando formos brindados com a vida, com algo que nos faça sentir vivos.
Para quem sabe que o ano de 2008 será o ano do Espírito, que se grite então que ele não tem fim, vive por si só, mesmo sem quem o carregue. É a ignição...
Para quem julga que se pode pôr pontos finais no fim das frases, que se saiba que até chegarem, existem muitas reticências, se calhar sob a forma de espíritos eternos e imortais, ou então talvez só até amanhecer.
Para o filho que acorda com um pesadelo e procura o meu nariz como consolo, enquanto tiver nariz lá estarei. Acho que o conforto que o ar a entrar e a sair das narinas lhe dá, é imenso, mal sabe ele, que isso representa estar vivo, ou então ele sabe demasiado bem.
Para quem saboreia nespresso, com toda a espuma, intensidade e acidez, saiba que não tem que optar apenas por um lote, há partes que valem pelo todo, mas para se ficar com o todo não necessita de se optar por uma das partes, assim, partilha-se o sabor por inteiro.
Bem, para quem nunca percebeu muito bem a diferença entre metáfora e imagem, fique tranquilo, depois deste post, vão-se as dúvidas.
Um excelente 2008 a todos, é o que desejo...
Sofia

1 comentário:

van cristjan disse...

Só uma observação: há quem defenda que as reticências não deviam constar na literatura. Servem para adiar pontos de vista e para deixar demasiadas pontas soltas... Pessoalmente gosto delas, mas estou mais necessitada de pontos finais parágrafos e chega de interrogações. :)