quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Em leitura...

Acabei. Terminei. Conclui. Findei. Finalizei. Arrematei. Desfechei. Rematei. Despachei. Completei...

Passado muito tempo conquistei a última página de "Uma Casa na Escuridão"

O José Luís Peixoto avisou-me, no ano passado na feira do livro, quando tive o prazer de falar com ele. Ele desabafou-me: "Epá, esse é o pior, o mais pesado!!!" Vindo do próprio autor, devia ter levado em consideração mas fui forte e não desisti. Confirmo, é pesado. Gostei mas houve alturas em que realmente senti o peso obsidiante das imagens quase macabras, as palavras sufocantes numa leitura DPCO... mas gostei. Até da parte em que os personagens iniciam um processo de decomposição. Literal. Corpos a apodrecerem... algo me fez voar para o universo dos filmes zombie. Aconselho. Mas com moderação e não a fracos de estômago... ou de espírito.


E como a minha mente é dada à aparente ambiguidade melancolia/inquietação, voltei a pegar no Nandinho




1 comentário:

Anónimo disse...

Acho que essa volta teve mais a ver com a linda peça: 'Do desassossego' na Comuna. A minha opinião é contrária à tua: triste mas não depressiva... Parece que a nossa sociedade agora anda muito dada a transformar qualquer tristeza em depressão (vide murcon)mas penso k no tempo do Nandinho ainda não era assim...