sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Caim



Acabei a leitura de Caim entre algumas gargalhadas e a admiração por o final não ser na verdade um final. Encarei-o mais como um diálogo suspenso, mas contínuo, na medida em que se subentende uma eterna argumentação entre caim e o dito deus. Como se todos nós precisassemos continuamente de um deus para nos marcar os limites, ou então, libertar as margens de argumentação até ao limite do razoável que é, a ausência de limite.

Sem comentários: