sábado, 21 de abril de 2007

Horas...

É urgente SER.
Quando tudo o que esbarra, são pedaços, metades, copos meio-cheios, mãos demasiado abertas, folhas ao vento, barcos sem bússolas, restam horas...
Nesta meia luz apodera-se a verdade sem rodeios, grava no peito o medo que depois de ver, reste o ser, na sua plenitude, onde se rasga a máscara e se grita o que desarma cá dentro. Abraço no vazio, a agarrar o vento que te leva longe, e te traz embrulhado em madrugada, já sem cheiro, corres com a espuma da areia e com tudo no lugar, livre, ÉS.


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