quinta-feira, 26 de abril de 2007

Manifesto

Não me rendo.
Não me submeto ao jugo da frustração
Não me entrego às esperas exasperantes
Não me dobro na curva do tempo tirânico
Não me sujeito ao determinismo de um suposto destino
Não me reduzo a um corpo desconfortável
Não me abandono à solidão dos beijos não dados
Não me empresto ao optimismo incontinente
Não me renuncio mesmo que esteja só contra moinhos de vento
Não me conformo com a felicidade esteriotipada
Não me abalo com os acasos fabricados
Não me defiro de escolher o caminho
Não me esgoto nos passos que a nenhum lugar me levam
Não me consumo com as adversidades que me beijam
Não me corrompo com um talvez
Não me encolho no canto escuro da tua memória
Não me cesso mesmo que finde a nossa história
... porque eu não me rendo!

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