quarta-feira, 2 de maio de 2007

Amigo


Amigo,
que embarcas hoje nesse navio,
que te embrutece...
Solta as amarras e grita.
E que o vento,
traga no teu grito a luz
e a força que te faz vencer as marés.
Pinta um ondular perfeito,
sem nós de corda.
Escreve no vidro embaciado
a alegria do regresso,
depois de meses no mar.
Ri-te,
quando a espuma te salpicar de saudade.
Vai, mas volta.
Nalguma maré,
nalguma madrugada.

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