terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A vaidade... um pecado que não é defeito, é feitio!

Vaidade enquanto pecado também quer dizer orgulho, arrogância ou soberba, diz a IC. Quem não conhece uma ou outra pessoa totalmente apaixonada por si mesmo qual Narciso, obcecada com as suas conquistas e capacidades que nem sempre tivemos o prazer de comprovar... Aquele tipo de gajo que já escalou o Everest com uma perna partida e mergulhou com 1 kg de bife do lombo com os tubarões na África do Sul ... Ok, estes indivíduos além de sofrerem de vanglória aguda são mentirosos compulsivos, mas alegram qualquer círculo de amigos. Por dois motivos: primeiro porque geralmente descrevem feitos de uma improbabilidade hilariante, segundo (e o meu preferido) pela admiração que despertam em algumas cabecinhas pouco exercitadas, usualmente também vítimas daquele tipo de vaidade mais consensual, "Sou loura mas não sou burra, tá!!"

Quem resiste a contemplar-se num espelho que se atravesse no caminho, ainda que pelo canto do olho? Às vezes mais valia, como hoje... estou a fazer o turno da noite e seguramente vou entrar em depressão quando fôr passar a fronha por água daqui a bocado e cruzar o olhar com uma figura olheirenta e desencarnada. Meus amigos, nas saídas de vela não há lugar para a vaidade, só para a minimização dos danos...

Invoco agora aquele clássico slogan da marca"Matinal", passe a pub... "Se não gostar de mim, quem gostará?" A resposta óbvia: a mãezinha e o paizinho vão sempre achar-nos os seres mais lindos do mundo, até porque somos resultado da combinação dos seus genes e era desagradável admitir que o nariz do pai e o queixo da mãe não produziram um efeito particularmente harmonioso... ei-lo novamente: pecado da vaidade, enquanto estima exacerbada de si mesmo, reflectido no que por si foi concebido.

É pecado de vaidade o marketing agressivo que se faz de uma ideia, opinião ou um produto. Grande parte dos analistas, críticos e congéneres da nossa imprensa está condenado às trevas infernais. Estou mesmo convencida que guardam os recortes dos seus textos publicados em neuróticos cadernos, que folheiam inadvertidamente quando têm visitas. É uma espécie de masturbação intelectual... solitária e inócua. Chega a suscitar-me alguma pena e... ah, lá está, não escapo a este pecado, vaidade enquanto arrogância. Teço juízos sobre segundos e terceiros a partir de um lugar de aparente superioridade... quando depois também vou reler e voltar a ler os meus posts e os comentários mais elogiosos. Enfim... viver sem pecar é vegetar!






Ps: Agora comentem se faz favor... pra eu insuflar um pouco o meu ego que bem anda necessitado.

2 comentários:

Anónimo disse...

Vaidosa dos teus post's??
Tens razão para tal!

Anónimo disse...

1º parabéns ao blog nunca é tarde demais
2º vaidade não é pecado é genética logo não depende da nossa vontade, apontem o dedo às bases nucleotídicas
3º as amigas tb te acham bonita

sg