sábado, 16 de dezembro de 2006

SONHOS...



Encontros que se adiam nos retalhos que o tempo esfolha.
A cada página, um novo, um outro,
num compasso que se perde...
esperança fugidia,
tal qual um nó doido
e erguido no ar,
a força de o dar...
o cansaço, de o desmanchar.
E então,
ergue-se o sorriso do sonhar,
escondido por um olhar vago,
distante, sem nexo,
vão os sonhos...
são flores que murcham,
diferentes.

A. Sofia, 25 de Novembro de 2001

Sem comentários: