domingo, 7 de janeiro de 2007

Silêncio...

O silêncio tem inundado estes meus dias, para te dar a palavra a ti amiga... Agora vês-te com o tempo que não tinhas, com desafios diários, que para os outros não passam de gestos rotineiros e demasiado fáceis. Tens tempo, demasiado tempo de te olhares ao espelho e veres, e sentires o que ves, e pensares no que sentes... enfim uma infinidade de sentires que as mulheres sabem vestir sempre, e quando têm tempo, para além de vestirem, despem e experimentam e mudam a cor e num desses vestir e despir, eventualmente por um breve instante na sua nudez, revelam-se. Já vou sabendo quem és...demasiado pragmática para te abraçares ao que te vai na alma, demasiado filosófica para com uma só frase falar do espírito e da intuição, demasiado feminina para vestires qualquer trapinho, sim podes vestir qualquer trapinho mas com um bom acessório, um bocadinho de cor na face... Demasiado mulher para seres invadida por sentimentos e teres coragem dos pintares para os outros, com uma doçura, às vezes mordaz...necessária. Admiro-te muito pela coragem de face às tempestades te deixares ir, para depois surgires ainda melhor, renovada, vivida e de alguma forma apaziguada. O bom de um combate, é o modo como depois falamos dele. Cá estaremos para contarmos as histórias a quem nos queira ouvir... Carpe diem...

Brinda-me com as tuas palavras!

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