
cerrá-las, contendo apenas o vazio da espera
ou abri-las ao infinito das possibilidades
está nas minhas mãos
o poder inefável da liberdade
para acenar um adeus e fechar a porta
num sibilo maduro
nas minhas mãos
a promessa do meu ser ainda por cumprir
mãos que se querem hábeis
para tecer o pano dos meus passos
mãos que se querem fortes
para abraçar o mundo
mãos lentas para acariciar as horas
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